Eu gosto de beber e discutir política, de achar que sei ou posso encontrar a solução para os males da humanidade. Eu odeio a sensação de impotência diante de problemas maiores que eu e me irritar com problemas bem menores.
Eu preciso aprender a encarar os tropeços do dia a dia com mais bom humor e menos gastrite. Aprender a ignorar futilidades e mesquinharias e enfezar apenas com o que vale a pena, se é que algo um dia vai valer essa pena.
No meio do alvoroço, das explosões em cadeia e problemas em efeito dominó, eu quero ter um grito de chega! Imperativo a guinar o barco, virar o jogo.
Que a minha mão estendia significasse muito mais o oferecer ajuda do que um pedido de socorro.
Eu tenho a capacidade de me reconstruir e recomeçar, falta nesse quebrar e remodelar o aperfeiçoar.
Entre os meus extremos de ser brava e um humor excrachado, talvez um meio termo de mais serenidade e um humor mais fino e inteligente. A falta de oscilações talvez signifique mais sabedoria, se eu não perder tempo discutindo bobagens talvez me sobre tempo para mudar o mundo e até fazer política.