12 de janeiro de 2017

Escolhas

Dizem que quando Deus criou o homem, o que diferenciava ele das outas criaturas divinas era o livre arbítrio. O homem poderia fazer suas próprias escolhas inclusive se seguiria a Deus ou não. Se eu estivesse naquele dia e pudesse aconselha-lo, eu diria: sabe de nada inocente!
Desde pequenos quando tomamos o mínimo de consciência, a vida se torna uma eterna escolha. Se queremos comer ou não, dormir ou brincar, falar ou resmungar, tudo é uma escolha.
Como não parar pra pensar quem seriamos hoje se nossas escolhas fossem diferentes? Como saber se o caminho que seguimos faz de nós o melhor que podemos ser?
Quisera eu ter a vida traçada na maternidade e depois ser um grande espetáculo onde seguinos o roteiro que nos foi concedido.
A ânsia de afirmar que todas as nossas escolhas são certas é o que deve levar à crença no destino, previsão de futuro, etc. Seria muito mais fácil do que imaginar as possibilidades de vidas diferentes pautadas nas escolhas que deixamos de fazer.
Hoje tive que fazer uma escolha tão simples, entre dois lugares para ir. Fiquei feliz com a minha escolha, me diverti, joguei conversa fora, fui feliz. Mas no fundo fiquei pensando o que poderia ter sido minha noite se minha escolha fosse ir pra o outro lugar, ou até ficar em casa e não ir para lugar nenhum.
Para não perder a vida amargando a possibilidade não escolhida, eu escolho me contentar com as decisões tomadas, fazer as pazes com algumas decepções vividas e ser feliz com aquilo que escolhi ser.